A Petrobras pretende investir, entre 2023 e 2027, US$ 78 bilhões na extração e produção de petróleo apenas no Rio Grande do Norte. O investimento será na área de Pitu, na região da Costa Branca Potiguar.
Contudo, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, disse que é necessário fazer perfurações exploratórias para investigar a viabilidade do projeto.
“A campanha de perfurações exploratórias na Bacia Potiguar é fundamental para investigar se temos uma jazida de petróleo a ser produzida comercialmente. A concessão BM-POT-17 está localizada em águas profundas da Bacia Potiguar, no litoral norte do estado do Rio Grande do Norte, e inserida na Margem Equatorial, a qual se estende pelo litoral brasileiro entre os estados do Rio Grande do Norte e o Amapá. A Petrobras prevê investimentos de cerca de US$ 3 bilhões na Margem Equatorial como um todo, nos próximos 5 anos”, disse.
Ainda de acordo com Prates, o primeiro poço perfurado na área, concluído em 2014, descobriu a existência de óleo e gás. Sendo assim a primeira descoberta relevante em águas profundas na bacia potiguar.
“Foi o que deu origem ao Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) Pitu. O segundo poço foi perfurado em 2015 e comprovou a extensão da acumulação”, completou.
“A área de Pitu se encontra em processo de renovação da licença ambiental de perfuração pelo IBAMA e, após a renovação da licença, a Petrobras irá perfurar e possivelmente testar o terceiro poço desta descoberta no bloco. Estas operações possibilitarão balizar a tomada de decisão em relação a continuidade da avaliação da jazida e, por conseguinte, a definição sobre a declaração de comercialidade ou devolução da área”, finalizou Jean Paul Prates.
Com informações do Agora RN
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