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Segundo pesquisa do Instituto Ipsos, 46% das mulheres da geração Z no mundo enfrentam impactos significativos na sua rotina devido ao estresse.

Brasil

31/10/2024

Brasil é o quarto país mais estressado do mundo, aponta relatório global

Um novo estudo sobre saúde mental revelou que o Brasil ocupa a quarta posição entre os países mais afetados pelo estresse. O levantamento, intitulado “World Mental Health Day 2024“, foi divulgado pelo Instituto Ipsos e revelou a crescente preocupação dos brasileiros com o bem-estar mental: cerca de 77% dos entrevistados no país reconheceram a importância dos cuidados com a saúde mental.

De acordo com os dados, a saúde mental se tornou a principal questão de saúde no Brasil, com um aumento de atenção ao tema nos últimos anos. Em 2018, apenas 18% dos brasileiros apontavam a saúde mental como a principal preocupação. Esse índice cresceu rapidamente durante a pandemia, alcançando 54% em 2024.

Saúde mental é um problema global

O estudo, realizado com 23.274 adultos em 31 países, mostra que o estresse é um problema enfrentado em várias partes do mundo. Dos entrevistados, 62% afirmaram que o estresse afetou sua vida diária pelo menos uma vez. Em outros países, a saúde mental também é vista como o principal desafio: no Chile, 69% identificaram o tema como uma das maiores preocupações, seguido pela Suécia (68%) e Austrália (60%).

Por outro lado, alguns países apresentaram números mais baixos de preocupação com a saúde mental, como México (25%), Índia (26%) e Japão (28%).

Diferenças entre gerações e gêneros

A pesquisa também apontou variações nos impactos do estresse entre diferentes gerações e gêneros. Para as mulheres da geração Z, 46% relataram que o estresse impactou diretamente em sua rotina diária, enquanto entre os homens da mesma faixa etária, o percentual foi de 33%. Segundo os pesquisadores, essas diferenças podem estar ligadas a pressões sociais e expectativas de comportamento que afetam as mulheres de forma distinta.

Entre os Millennials (nascidos entre 1981 e 1996), 37% declararam sentir os efeitos do estresse na vida cotidiana, e 22% precisaram se afastar do trabalho em algum momento devido a essas pressões. Na geração X, os percentuais foram menores, com 32% relatando impactos na rotina e 17% afastamentos temporários. Já entre a geração “Baby Boomer” (nascidos entre 1945 e 1964), 25% das mulheres e 19% dos homens afirmaram que o estresse teve reflexos em sua vida.

Os dados evidenciam uma tendência: as gerações mais jovens, como a geração Z, são as mais impactadas pelo estresse e pelas doenças mentais, refletindo um cenário que reforça a necessidade de ações e políticas públicas voltadas à saúde mental para enfrentar os desafios impostos pelo estresse globalmente.

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