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Priscila Bezerril, psicóloga e coordenadora adjunta na UFRN do Janeiro Branco, em entrevista ao Jornal 91.

Campanha do Janeiro Branco busca conscientização sobre transtornos piscológicos

Estima-se que após a pandemia da covid-19 os casos de ansiedade e depressão aumentaram 25% em todo o mundo. No Brasil, os índices são ainda maiores, deixando o país em segundo lugar no ranking com mais diagnósticos desses transtornos. 

A psicóloga Priscila Bezerril, que coordena as ações de Janeiro Branco, campanha de promoção à saúde mental, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, explicou que a pandemia trouxe uma forma de viver que não estávamos acostumados, o que afetou nosso sistema psicológico.

“A pandemia trouxe inicialmente o isolamento, o afastamento e luto do mundo presumido, que é a nossa vida. Foi cerceado o nosso ir e vir, tivemos que nos afastar do trabalho, dos nossos parentes, das nossas atividades do dia a dia”, disse ela, em entrevista ao Jornal 91.

Bezerril esclarece que a campanha não se tratar apenas de conscientização individual, mas um trabalho em sociedade para buscar formas de prevenir o adoecimento.

“É importante falar sobre políticas públicas e as redes de apoio. A gente sabe que nossa população não tem condições de pagar pelos serviços de saúde mental. É necessário informar que as próprias universidades, como a UFRN, têm atendimento”, explicou a psicológa.

Confira a entrevista:

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