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Alessandro Marques/Procon Natal
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Para o natalense, o poder de compra vem diminuindo, sendo verificado em análise da cesta básica em comparação com o salário-mínimo.

Economia

13/09/2022

Cesta básica em Natal aumenta 14,6% no ano e vai a R$ 433,70

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), realizou pesquisa sobre o preço da cesta básica no mês de agosto, percorrendo 25 estabelecimentos comerciais da capital entre Hipermercados, Supermercados e Atacarejos. Na pesquisa, foi constatado que o preço médio da cesta básica esse mês foi de R$ 433,70, e o preço médio do produto em cada segmento foi de R$ 460,81 nos hipermercados, sendo esses os estabelecimentos mais caros para compra da cesta básica, seguido pelos supermercados de bairros que tiveram o segundo maior preço médio de R$ 433,89. Nos atacarejos foram encontrados os melhores preços médios da cesta básica de R$ 411,73. O custo da cesta básica mais cara nos hipermercados em comparação com os supermercados de bairro é 6,21%, ou seja, R$ 26,93 a mais. Na comparação com os atacarejos, o custo é bem maior, de 11,92%, chegando a R$ 49,08.

O Núcleo de Pesquisa acompanhou as cinco semanas de agosto e encontrou um preço médio da cesta básica de R$ 435,15 na primeira semana; de  R$ 436,00, na segunda semana e nas duas semanas seguintes foi registrado uma diminuição nos preços, chegando a R$ 433,69 e R$ 432,08, e na última semana do mês um pequeno aumento para R$ 433,06. 

Custo mensal
Outro dado importante observado nas pesquisas é o custo da cesta básica que aumenta significamente mês a mês, uma vez que nos últimos três meses o preço médio da cesta básica foi de R$ 420,76 em junho; no mês de julho R$ 427,51, e no mês de agosto R$ 433,70. Esse comportamento vem sendo observado desde o início do ano, quando o preço médio da cesta básica em janeiro foi de R$ 379,51, gerando um acumulado no ano de 14,60% na capital, mesmo o Índice de Preço ao Consumidor Amplo do IBGE, estabelecendo deflação de (-0,73%) no mês de agosto, em parte devido aos combustíveis mais baratos.

Para o consumidor natalense, o poder de compra de alimento e subsistência vem diminuindo, sendo verificado em análise da cesta básica em comparação com o salário-mínimo, que em tese deve suprir as necessidades alimentares básicas de uma família com quatro pessoas durante um mês. Em relação à cesta básica o custo é de 46,06%, e isso representa 91,31 horas de trabalho no mês. A análise é feita pelo Núcleo de Pesquisa, levando em conta a cesta básica dos natalenses no mês de agosto. São quarenta itens que compõe a cesta básica divididos em categorias como: mercearia, açougue, hortifrúti, higiene e limpeza, em relação ao salário-mínimo vigente em 2022.

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