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O corpo de Gabriel foi encontrado no dia 14 de junho de 2020, em São José de Mipibu.

Justiça

02/07/2024

Começa julgamento de PMs acusados pela morte do jovem Giovanni Gabriel

Um quarteirão na frente do Fórum Tabelião Otávio Gomes de Castro foi interditado na manhã desta terça-feira (2) para o primeiro dia do julgamento dos quatro policiais militares envolvidos na morte do jovem Giovanni Gabriel de Souza Gomes, 18 anos, em 5 de junho de 2020. A mãe de Gabriel e amigos do jovem estiveram em frente ao Fórum.

A entrada principal do Fórum recebeu reforço da Polícia Militar. O acesso foi limitado por determinação do Juiz Marcos José Sampaio de Freitas Junior, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnamirim.

Os PMs Anderson Adjan Barbosa de Souza, Bertoni Vieira Alves, Valdemi Almeida de Andrade e Paullinelle Sidney Campos Silva são acusados da morte de Giovane Gabriel.

O corpo de Gabriel foi encontrado no dia 14 de junho de 2020, em São José de Mipibu.

Para o Conselho de Direitos Humanos, quem está sendo julgado são os PMs e não a instituição polícial militar. “Esse fato é extremamente grave por ser cometido por agentes de segurança que devem garantir a paz, o sossego, a vida e o patrimônio das pessoas e, enquanto isso, eles cometeram um crime bárbaro”, descreveu o João oliveira, do Conselho Estadual dos Direitos Humanos.

Amigos do jovem Gabriel foram mais uma vez ao Fórum com a expectativa de que o julgamento aconteça e o caso Gabriel sirva de exemplo.

“Depois de quatro anos desse assassinato, infelizmente, ainda tentam alegar que Giovanni era bandido, era uma pessoa ruim. Giovanni era um jovem sonhador que queria, inclusive, ser policial militar, por incrível que pareça”, desabafou Samara Martins, amiga de Giovanni Gabriel.

A mãe de Gabriel, Priscila Souza, também compareceu ao local com algumas pastas contendo lembranças do filho. Nelas, havia recordações do jovem e documentos de Priscila, que faz tratamento psicológico há quatro anos.

Os réus contaram com manifestações positivas do lado de fora do Fórum. Com faixas nas mãos, os manifestantes chamavam os quatro PMs de “heróis e não criminosos”.

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