Após duas semanas de oficinas, palestras e intercâmbio artístico no Parque das Dunas, a residência internacional "Dunas – Territórios de Criação Colaborativa" chega ao fim. Para comemorar este momento e também os 20 anos de construção da escultura Casa Mãe Terra, no sábado, dia 26, a partir das 14h30, será realizado um cortejo musical pelo parque, com Helder Vasconcelos, ator, dançarino e um dos criadores do grupo musical pernambucano Mestre Ambrósio.
Em seguida, às 16h, no anfiteatro, é a vez do espetáculo "Burkina Brasil – um encontro em música e conto" com Konomba Traoré, François Moïse Bamba, Laura Tamiana (Ba-kô Burkina Brasil) e artistas convidados. Durante o espetáculo, o público será convidado a embarcar em uma viagem pelo universo sonoro do balafon e outros instrumentos deste país africano e aos contos tradicionais, que lá são a grande escola da vida. Tudo em diálogo com cantos do Brasil.
A residência artística “Dunas – Territórios de criação colaborativa” é um projeto apresentado pelo Ministério da Cultura através da Lei Federal de Incentivo à Cultura com patrocínio da Ticket Log e Edenred Brasil. Conta com apoio do Governo do RN, Idema, Parque das Dunas, Fundação José Augusto, Ba-kô Burkina Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Instituto Ágora, Departamento de Artes da UFRN (DEART), Departamento de Comunicação da UFRN (DECOM) e Pró-Reitoria de Extensão da UFRN (PROEX).
CASA MÃE TERRA
Instalada há duas décadas, no coração do Parque das Dunas, a escultura, "Casa Mãe Terra", foi concebida por Maurício Panella, tendo como inspiração as tradições indígenas e casas de adobe do Brasil e da África do Oeste. A obra foi criada em comemoração a vinda do pensador francês Edgard Morin ao Brasil, a partir de um convite do Grupo de Estudos da Complexidade (UFRN), do qual Panella foi pesquisador. A inauguração foi realizada em 12 de outubro de 2003.
O processo de construção foi colaborativo. Inicialmente erguida com varas, a estrutura ganhou vida com o acréscimo de barro, moldado não apenas por Maurício Panella, mas também por frequentadores do Parque das Dunas. Como toque final, a Casa Mãe Terra foi revestida com um mosaico de telhas, transformando-se em uma figura completa, quase como uma pele que envolve sua essência.
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