Hutukara Associação Yanomami

Dados apontam que de 2019 até o fim de 2022, já foram 958 hectares de floresta amazônica perdidos para o garimpo.

Desmatamento por garimpo na Terra Indígena Yanomami cresceu 25% em 2022, aponta Inpe

O garimpo na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, levou ao desmatamento de 232 hectares de floresta amazônica apenas em 2022, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número equivale a um de 24,7% em relação ao índice registrado no ano anterior (186 hectares).

Um sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) foi responsável por compilar esses dados a pedido da reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

O levantamento foi realizado com informações do Deter (Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real), compiladas a pedido da reportagem. Em todo o ano passado, o sistema só registrou desmate na terra indígena relacionado à mineração ilegal.

Sobre esse assunto, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo federal pretende retirar os garimpeiros da região.

Segundo a Folha de S. Paulo, o Deter, que traz dados desde 2016, não registrava desmatamento por garimpo na terra Yanomami até 2018, no entanto a partir de 2019 começou a aparecer. Os dados apontam que de 2019 até o fim de 2022, já foram 958 hectares de floresta amazônica perdidos para esse fim.

Com informações da Folha de S.Paulo

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