Os eleitores vão às urnas em outubro deste ano para escolher novos prefeitos e vereadores em todos os municípios do país. Contudo, para cada cargo, a forma de apurar o vencedor é diferente.
Na eleição para as prefeituras, ou seja, para a escolha do chefe do Poder Executivo, o sistema utilizado é o majoritário. Já nas eleições para as Câmaras Municipais, o Poder Legislativo, o sistema é o proporcional.
Veja diferença entre os dois e os efeitos para os mandatos dos políticos.
Eleição para prefeito
O processo eleitoral para prefeitos é baseado no princípio da maioria simples, mas com algumas particularidades. Em cidades com menos de 200 mil eleitores, o sistema é direto: o candidato que obtiver o maior número de votos válidos será declarado vencedor, independentemente de alcançar a maioria absoluta. Este formato é conhecido como “eleição em turno único.”
Entretanto, em cidades com mais de 200 mil eleitores, a eleição pode exigir um segundo turno. Se nenhum candidato alcançar mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno, os dois mais votados avançam para um segundo turno, onde a vitória será concedida ao que conseguir a maioria dos votos. Este mecanismo visa assegurar que o prefeito eleito tenha um apoio mais amplo da população, o que é considerado crucial para a governabilidade em cidades de maior porte.
Já a eleição para vereadores segue um sistema proporcional, que é notavelmente mais complexo. Diferente da eleição para prefeito, onde a escolha é direta, a eleição para as Câmaras Municipais envolve uma distribuição de cadeiras que leva em conta o desempenho dos partidos e não apenas os votos individuais dos candidatos.
O sistema proporcional funciona da seguinte maneira:
©2022 Dido Informação com Opinião. Todos os direitos reservados