A região Seridó, no Rio Grande do Norte, conta com 6.844 empregos formais gerados por 47 empresas que recebem incentivos do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (PROEDI). Os dados foram apresentados em uma reunião da Diretoria da Federação das Indústrias do RN (FIERN), realizada em Caicó. O encontro teve a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato, que ressaltou o impacto do programa para a economia local.
Segundo Torquato, o PROEDI tem sido fundamental para fortalecer a economia e criar postos de trabalho na região e no estado. “Esses empregos gerados e essa atividade econômica têm repercussão social relevante ao criar tantas oportunidades. Isso é consequência do PROEDI, programa que foi instituído no atual governo, em diálogo com a indústria na busca de caminhos que permitam essa retomada”, afirmou o secretário.
Em uma análise detalhada, foram destacados os números de emprego em diferentes municípios do Seridó. Em Caicó, são 706 vagas preenchidas em indústrias beneficiadas pelo PROEDI. Em Currais Novos, o número sobe para 1.822. Parelhas conta com 3.168 postos de trabalho graças às empresas incentivadas pelo programa. Além disso, o programa apoia empresas em outras cidades da região, gerando empregos em Acari (52), Carnaúba dos Dantas (218), Cruzeta (9), Equador (373), Jardim do Seridó (225), Jucurutu (249), Ouro Branco (16) e Serra Negra do Norte (6).
As empresas beneficiadas pelo PROEDI no Seridó atuam em setores diversos, como mineração e confecção, o que, segundo Torquato, “representa um exemplo de como uma política de incentivos bem estruturada pode gerar resultados expressivos em uma região”.
Atualmente, o PROEDI contempla 295 empresas em todo o estado do Rio Grande do Norte. De acordo com o boletim da Coordenadoria de Desenvolvimento Industrial da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), a adesão ao programa tem aumentado desde sua criação em 2019, quando incluía 115 empresas. No total, o PROEDI é responsável pela criação de pelo menos 46.784 empregos no setor industrial, o que representa 56% dos postos formais de trabalho na indústria potiguar.
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