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Agência Brasil/EBC
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social abriu nova fase do Programa Emergencial de Acesso a Crédito.

Economia

23/08/2022

Microempreendedor Individual pode entrar em programa de crédito de R$ 22 bi do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu hoje (23) nova fase do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), linha de garantia de crédito para empresas de menor porte, principal medida da instituição contra a crise da pandemia, em 2020. Anunciada em junho, a segunda fase terá duração até dezembro de 2023, com potencial de garantir até R$ 22 bilhões em empréstimos, concedidos por bancos comerciais. A novidade é que o programa aceitará também microempreendedores individuais (MEIs), além de pequenas empresas. Serão admitidos empréstimos a partir de R$ 1 mil.

Na última quinta-feira (18), o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse que a experiência do Peac mostrou que a figura do "fiador de crédito" para o "herói nacional", numa referência aos pequenos empresários, é "muito eficiente". Ele disse que até mesmo os políticos constataram o sucesso do programa, pois a ampliação do crédito para pequenos negócios é uma iniciativa que rende votos.

"A classe política entendeu que, em vez de dar R$ 10 bilhões para uma empresa grande ficar com o subsídio para ela, dar R$ 1 bilhão para mil empresas pequenas é mais desenvolvimento social, mais desenvolvimento econômico, e mais voto no fim do dia", disse Montezano, durante um evento promovido pelo banco BTG Pactual, com transmissão pela internet.

Ontem, o diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Laskowsky, negou ao Estadão qualquer intenção eleitoral na reabertura do Peac. Segundo o executivo, a nova fase do programa de garantia de crédito já vinha em gestação havia tempos, incluindo aí discussões com os bancos comerciais que operam o programa.

"Viemos conversando há muito tempo, não é conjuntural. Quando definimos que a nossa estratégia no BNDES é ampliar a acessibilidade de crédito para as PMEs (pequenas e médias empresas), há três anos, viemos conversando com o sistema (bancário) todo", disse.

De acordo com o executivo, a experiência com a primeira fase do Peac serviu para desenvolver o sistema de integração com os bancos comerciais que concedem os empréstimos garantidos e para calibrar modelos de análise de risco. Só que os cenários econômicos de 2020 e de agora são diferentes.

Fonte: Estadão Conteúdo

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