O Ministério da Fazenda confirmou, na tarde de hoje (27), o retorno da tributação sobre a gasolina e o etanol que mantém a proposição da pasta de arrecadar R$ 28 bilhões até o fim do ano, mas de forma gradual. A decisão ocorre em meio a conversas entre o ministro Fernando Haddad e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo assessor presidencial, a tributação de PIS e Cofins sobre os combustíveis “não volta total de uma vez, mas a arrecadação prevista pela Fazenda será mantida”. Isso significa que a reoneração não retornará de uma vez a partir de março.
De acordo com o portal G1, a proposta de reoneração gradual ainda está sendo desenhada tecnicamente, e fará mudanças na estrutura de tributos na cadeia produtiva de combustíveis. A ideia é que toda arrecadação extra, de R$ 28 bilhões, seja oriunda da tributação de combustível, majoritariamente de produtos fósseis, porém numa estrutura da cadeia de impostos que minimize o impacto ao consumidor.
Com o fim da desoneração, a expectativa é de que o litro da gasolina aumente em cerca de R$ 0,69 e o do etanol em R$0,24.
Com informações do G1 e CNN Brasil
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