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Agência Brasil
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Nordeste apresentou o melhor resultado, com 4,8 milhões saindo da linha de extrema pobreza.

Economia

11/07/2024

No Brasil, 9,6 milhões saíram da condição de extrema pobreza em 2023

Entre 2022 e 2023, o Brasil retirou 9,6 milhões de pessoas da condição de extrema pobreza, conforme divulgado pelo FGV IBRE, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (2012-2023). Esse número representa a retirada de metade dos 19,2 milhões de brasileiros que estavam nessa situação em 2021.

“O resultado reflete a implementação de um amplo conjunto de políticas e programas sociais no Brasil, aliados à retomada do crescimento da economia, com geração de emprego e renda e valorização do salário mínimo“, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

A redução da extrema pobreza ocorreu em todo o país, com destaque para a região Nordeste. Dentre os 9,6 milhões que saíram da extrema pobreza, 4,8 milhões residiam no Nordeste, representando metade do resultado nacional.

A região também apresentou grandes avanços na redução da pobreza, com 5,4 milhões de pessoas saindo dessa condição nos últimos dois anos. Em 2021, a soma de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza em estados como Alagoas, Pernambuco e Maranhão era superior a 60,5% da população. No total, 33 milhões de nordestinos estavam na linha de pobreza, e 10 milhões, em extrema pobreza naquele ano.

O relançamento do Programa Bolsa Família, em março de 2023, foi um fator crucial na melhoria desses indicadores, conforme aponta o relatório do FGV IBRE. Mantendo o valor mínimo de R$ 600 e incluindo novos benefícios conforme a composição familiar, o valor médio do benefício aumentou, contribuindo para a redução da pobreza monetária.

No final de 2023, meses após o relançamento do Bolsa Família, cerca de 18 milhões de pessoas haviam saído da situação de pobreza, uma redução de quase 23% em dois anos.

Para a pesquisa do FGV IBRE, são consideradas na linha de pobreza pessoas com rendimento domiciliar per capita abaixo de R$ 667 mensais. Na extrema pobreza, estão aquelas que vivem com menos de R$ 209 mensais per capita.

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