Agência Brasil/EBC

Esse aumento foi observado nos grupos de trabalhador doméstico sem carteira assinada, cuja quantidade chegou a 618 mil.

Número de pessoas empregadas aumenta 7,7% no Rio Grande do Norte

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 28 de fevereiro os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) trimestral. O levantamento traz indicadores de trabalho e rendimento para o 4º trimestre (outubro-novembro-dezembro) de 2022, com informações sobre estados, regiões metropolitanas e capitais.

Com o objetivo de acompanhar a conjuntura do mercado de trabalho do país, a PNADC apontou uma tendência de aumento no número de pessoas empregadas no estado, chegando a 1,4 milhão, elevação de 7,7% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Esse aumento foi observado nos grupos de trabalhador doméstico sem carteira assinada, considerados informais, cuja quantidade chegou a 618 mil, e trabalhador do setor público sem carteira assinada, aqueles com contratos temporários, estagiários e consultores, cuja quantidade chegou a 66 mil. Assim, a taxa de informalidade em território potiguar, atingiu 44,6% das pessoas ocupadas, aumento de 0,7% em relação ao trimestre anterior e redução de 0,5% frente ao mesmo trimestre do ano anterior, indicando situação de estabilidade estatística. Além disso, o RN apresentou a menor taxa dentre os estados do Nordeste pelo segundo trimestre consecutivo. 
 
A quantidade de pessoas sem carteira assinada nos grupos de trabalhador doméstico e de setor público apresentou tendência de aumento estatístico, com elevação de 32,9% e 55,3% respectivamente, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Nacionalmente, registrou-se estabilidade no número de empregados domésticos sem carteira, mas aumento de 19,5% no número de pessoas ocupadas no setor público sem carteira assinada em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
 
Observou-se também uma tendência de queda na quantidade de trabalhadores familiares auxiliares, aqueles que trabalhavam auxiliando familiares, sem receber uma remuneração por isso, de 43,7% frente ao semestre anterior, e uma redução de 64,8% na comparação com o mesmo semestre do ano anterior. A PNADC constatou um total de 14 mil pessoas nessa situação, o menor valor da série histórica em números absolutos e relativos, representando 1% do total de pessoas ocupadas no estado.

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