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Bruna Justa
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O Rio Grande do Norte já exportou até julho deste ano cerca de 370 mil toneladas de óleo bruto de petróleo para Singapura.

Economia

12/08/2022

Petróleo domina as exportações do RN em julho com 77,5% do volume total exportado

As remessas do petróleo combustível utilizado para refino – chamado de fuel oil – do Rio Grande do Norte para o mercado externo assumiram o topo do ranking de exportações do estado. Em julho, as exportações do produto atingiram um volume de cerca de US$ 66,2 milhões, que equivale a mais de 77,5% de todos os envios internacionais das mercadorias potiguares no mês. Somente neste ano, o volume do óleo bruto de petróleo exportado já chega a US$ 305,5 milhões, montante acumulado entre janeiro e julho deste ano.

O destino de aproximadamente 70 mil toneladas do óleo potiguar é basicamente o país de Singapura, que fica no sudeste asiático. O país tem sido o principal comprador do petróleo extraído na Bacia Potiguar, que praticamente estreou na pauta de exportações do RN em abril do ano passado, com remessas substanciais do produto. Para se ter uma noção do crescimento das exportações do derivado, apenas em sete meses de 2022, o Rio Grande do Norte já exportou quase 370 mil toneladas de fuel oil para Singapura, o que representou mais que o dobro das negociações registradas entre abril e dezembro do ano passado, subindo de US$ 182,7 milhões, em nove meses de 2021, para US$ 239,4 milhões, exportados nos sete primeiros meses deste ano.

Para o gestor do Projeto de Petróleo & Gás do Sebrae, Robson Matos, essa prevalência do óleo combustível na pauta de exportação se deve ao mercado internacional e também questões internas, chegando a retirar o melão da liderança do ranking de produtos do RN mais comercializados no exterior.

O preço do barril de óleo no mercado internacional torna bastante atrativo as exportações dessa commodity, além disso temos ainda algumas limitações para o refino do óleo mais pesado no país e a volatilidade entre demanda e oferta internacional ocasionadas pela crise entre Rússia e Ucrânia e reflexos da pandemia”, analisa Robson Matos.

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