As investigações sobre a morte de Genivaldo de Jesus, durante abordagem na qual o porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal acabou se transformando em uma 'câmara de gás', foram concluídas pela Polícia Federal em Sergipe. O resultado foi o indiciamento de três agentes da PRF pelos crimes de abuso de autoridade e homicídio qualificado – com emprego de asfixia e mediante recurso que impossibilitou defesa.
O inquérito foi encaminhado hoje (26), ao Ministério Público Federal, órgão responsável pelo oferecimento de denúncia criminal contra os policiais. Segundo a PF, as investigações contaram com oitivas de testemunhas, interrogatório dos investigados e coleta provas, além de ser abastecido com informações de exame cadavérico, perícias (local do crime e viatura) e de laudos de química, genética e toxicologia forense.
Como mostrou o jornal o Estadão, no início do mês a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP-SE) concluiu os laudos cadavérico e toxicológico sobre a morte de Genivaldo. Os documentos confirmaram que a morte se deu por asfixia mecânica com reação inflamatória das vias aéreas.
Com informações do Estadão
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