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Desse total, R$ 2 bilhões são no setor público, R$ 1,1 bilhão no privado, sendo a maioria dos estragos no setor habitacional.

Brasil

10/05/2024

Prejuízos das chuvas nos Municípios no RS sobem para R$ 7,5 bilhões, diz CNM

Dados parciais dos impactos dos temporais nos Municípios do Rio Grande do Sul atualizados nesta quinta-feira, 9 de maio, apontam prejuízos de R$ 7,5 bilhões.  Desse total, R$ 2 bilhões são no setor público, R$ 1,1 bilhão no privado, sendo a maioria dos estragos no setor habitacional, com R$ 4,4 bilhões. Até o momento, foram  85,3 mil casas danificadas ou destruídas. Os dados parciais são informados pelos gestores e estão sendo atualizados à medida que os Municípios preenchem as informações no S2iD. 

SITUAÇÃO ATUAL – TEMPORAIS RIO GRANDE DO SUL

(Dados atualizados em 09 de maio de 2024, às 14h)

CONTEXTO

Desde o dia 29 abril, as tempestades estão assolando o Estado do Rio Grande do Sul, causando mais de R$ 7,5 bilhões em prejuízos financeiros.

São 428 Municípios afetados, segundo a Defesa Civil Estadual. Destes, 397 Municípios foram reconhecidos pelo governo federal em Estado de Calamidade Pública, por rito sumário, dos quais 211 registraram os decretos no S2iD. A CNM destaca que a maioria dos Municípios que registraram seus decretos de anormalidade no S2iD, do MIDR, começaram a informar os valores dos danos e prejuízos, uma vez que em algumas localidades os níveis da água já começaram a baixar.

SETORES MAIS AFETADOS PELOS TEMPORAIS NO RS - PREJUÍZOS ECONÔMICOS

O total de R$ 7,5 bilhões em prejuízos foi informado pelos Municípios, mas são parciais e estão sendo alterados pelos gestores locais à medida que o nível da água continue a baixar. Desse total, tem-se que R$ 2 bilhões são no setor público, R$ 1,1 bilhão no setor privado e a maioria dos prejuízos, por enquanto, referem-se ao setor habitacional, com R$ 4,4 bilhões, sendo 85,3 mil casas danificadas ou destruídas. A CNM reitera que os dados são parciais, informados pelos gestores municipais e estão sendo atualizados à medida que mais Municípios preenchem as informações no S2iD. Por isso, os valores sofrem constantes alterações para mais ou menos à medida que as verificações em campo se intensificam.

Impacto nas Habitações:

  • Danificadas: 76,2 mil
  • Destruídas:  9,1 mil
  • Total unidades habitacionais: 85,3 mil
  • Prejuízos na habitação: R$ 4,4 bilhões

Principais setores privados afetados:

  • Agricultura: R$ 811 milhões em prejuízos;
  •  Pecuária: R$ 63 milhões em prejuízos;
  •  Indústria: R$ 151,7 milhões em prejuízos;
  • Comércios locais: R$ 108,1 milhões em prejuízos;
  •  Demais serviços: R$ 12,6 milhões. 

Principais setores públicos afetados:

  • Danos materiais (instalações públicas como escolas, hospitais, prefeituras): R$ 395,8 milhões em prejuízos
  • Obras de infraestrutura (pontes, estradas, calçamento, sistemas de drenagens urbanas etc.): R$ 1,4 bilhão em prejuízos;
  • Sistema de transportes: R$ 52,5 milhões em prejuízos;
  • Assistência médica emergencial: R$ 13,2 milhões em prejuízos;
  • Sistema de esgotamento sanitário: R$ 15,8 milhões em prejuízos;
  • Limpeza Urbana e remoção de escombros: R$ 31,5 milhões em prejuízos;
  • Geração e distribuição de energia elétrica: R$ 4,5 milhões em prejuízos;
  •  Sistema de ensino: R$ 14,5 milhões em prejuízos;
  •  Abastecimento de água: R$ 10,5 milhões em prejuízos;

 Danos humanos

  • 107 mortos;
  • 518 desaparecidos;
  • 67,5 mil desabrigados;
  • 403,7 mil desalojados;
  • 8,4 mil feridos e enfermos;
  • 1,7 milhão de pessoas afetadas.

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