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Agência Brasil
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Para o TSE, discurso previsto por Queiroga fere o princípio de impessoalidade na administração pública.

Eleições

09/08/2022

Presidente do TSE barra pronunciamento do Ministério da Saúde em cadeia de rádio e TV

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, negou ontem (8) a solicitação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para realizar pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV. No entendimento de Fachin, o conteúdo da declaração de Queiroga ia de encontro a legislação eleitoral.

O pronunciamento seria para lançar a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação, no entanto o dicurso carregava alguns ''elogios'' ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PT). 

Segundo o texto encaminhado ao TSE, Queiroga diria que “durante a pandemia de Covid-19, demonstramos nossa capacidade de adquirir [vacina] e vacinar, em tempo recorde, a nossa população”. Além disso, afirmava que “com isso, alcançamos altas taxas de cobertura vacinal que nos permitiram o controle da emergência de saúde pública de importância nacional.”

O presidente do TSE, analisou o pedido para o pronunciamento e avaliou que o discurso, especialmente nas vésperas das eleições, fere o princípio de impessoalidade na administração pública.

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