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A declaração foi dada durante o Fórum Econômico Oriental, realizado na cidade de Vladivostok.

Mundo

05/09/2024

Putin sugere Brasil, China e Índia como mediadores para a paz na guerra com a Ucrânia

Vladimir Putin, presidente da Rússia, afirmou nesta quinta-feira (5) que o Brasil, a China e a Índia poderiam ter um papel fundamental como mediadores em futuras negociações de paz na guerra entre Rússia e Ucrânia. A declaração foi dada durante o Fórum Econômico Oriental, realizado na cidade de Vladivostok.

O líder russo mencionou que um acordo preliminar, alcançado entre negociadores russos e ucranianos nas primeiras semanas do conflito, em conversas realizadas em Istambul, poderia ser utilizado como base para novas negociações. Esse acordo, entretanto, nunca foi implementado.

Ainda durante o evento, Putin reiterou que a Rússia não se opôs a conversas de paz com a Ucrânia.

Por outro lado, a agência de notícias russa RIA, citando Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, informou que Moscou não enxerga condições para a retomada das negociações de paz no momento. Além disso, Peskov negou a possibilidade de uma nova mobilização militar no país, segundo a agência TASS.

Negociações suspensas

Em agosto, a Rússia anunciou que as negociações de paz com a Ucrânia estavam “em uma longa pausa” após uma incursão surpresa ucraniana na região de Kursk, localizada em território russo.

“O mínimo que se pode dizer é que, com as ações terroristas em Kursk, a Ucrânia colocou as negociações de paz em uma longa pausa”, declarou Rodion Miroshnik, enviado especial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em uma coletiva de imprensa no dia 14 de agosto.

Miroshnik afirmou ainda que acredita que a incursão ucraniana foi uma ação deliberada, visando interromper o processo de negociação.

A Rússia tem exigido que a Ucrânia renuncie a quatro regiões do leste do país, uma demanda que Kiev considera inaceitável. O objetivo do ataque à região de Kursk não foi completamente esclarecido, mas especula-se que a Ucrânia esteja buscando aumentar sua influência em possíveis futuras conversas de paz.

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