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Marcerlo Casal Jr./Agência Brasil/EBC
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A transição para a CIN acontecerá de forma gradual e sua atualização não será obrigatória por hora.

Brasil

06/09/2022

RG será descontinuado e substituído pela Carteira de Identificação Nacional

Desde o final de julho de 2022, a Nova Carteira de Identidade Nacional começou a ser emitida. O primeiro estado a ser contemplado foi o Rio Grande do Sul, seguido do Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná. A novidade causará impacto na relação dos civis com documentos de identificação, visto que o mais popular e requisitado, o Registro Geral (RG), será descontinuado, cedendo espaço para a Carteira de Identidade Nacional, já conhecida como CIN.

A decisão partiu da Presidência da República em decreto assinado em fevereiro do mesmo ano com a intenção de combater fraudes, tornando o documento único e nacional, visto que o RG permitia que uma pessoa tivesse um número de identificação em cada estado. Dessa forma, um mesmo cidadão poderia ter 27 números diferentes de carteira de identidade. Por isso, a medida propõe que o número utilizado seja o CPF, válido nacionalmente e, assim, trazendo mais praticidade para os cidadãos que terão agora um número a menos para aprender.

O documento apresenta uma série de outras novidades: um visual renovado, contando com a presença de QR Code que facilita a verificação da identidade e a inclusão de um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes, que permite a identificação de brasileiros em viagens para países com acordo bilateral com o Brasil, como, por exemplo, os do Mercosul.

A transição para a CIN acontecerá de forma gradual e sua atualização não será obrigatória por hora. Para a população com menos de 60, o RG ainda será válido pelo período de 10 anos, portanto, até 2032. Já para maiores de 60 anos a validade será por tempo indeterminado. Em relação aos estados, no decreto foi estabelecido o prazo de março de 2023 para que todos se adaptem à Nova Carteira de Identidade Nacional e comecem a emissão  

Fonte: Estadão Conteúdo

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