O senador Jean Paul Prates será um dos palestrantes da “The November Conference - Brazil and Norway”, que ocorre hoje (7), no Rio de janeiro.
O evento acontece anualmente e reúne expoentes do setor energético do Brasil e da Noruega, que discutem os desafios e as oportunidades para o estreitamento de laços entre os países. Neste ano, o evento debaterá a implementação de uma agenda com foco na transição energética e em uma economia de baixo carbono.
“Esse é mais um evento que traz visibilidade à ciência e à tecnologia, bem como à cooperação. Brasil e Noruega são aliados na efetivação da transição energética e implementação de uma economia de baixo carbono, com foco no desenvolvimento sustentável. É uma ótima oportunidade para posicionar o nosso país como protagonista nessa agenda e recuperar o prestígio de que desfrutava perante a comunidade internacional”, afirma o Senador Jean.
Ele participará da mesa “Indústrias de energia na Noruega e no Brasil após o COVID e as perspectivas de transição dupla – digital e sustentável”. O debate terá a presença de Veronica Coelho, presidente da Equinor; William Christensen, do Ministério de Petróleo e Energia da Noruega; do Professor Morten Dæhlen, da Universidade de Oslo; e de Beatriz Cotia; gerente da Hydro Energia. David Cameron, da Universidade de Oslo, foi escolhido para ser moderador do debate.
Amazônia
Na segunda-feira após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais, o ministro do Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eide, afirmou estar disposto a retomar o financiamento do Fundo Amazônia, que tem por objetivo apoiar financeiramente a proteção à floresta amazônica.
Atualmente, as empresas dó país nórdico estão presentes em 86 cidades brasileiras e empregam diretamente mais de 29 mil pessoas. Muitos investimentos noruegueses no Brasil estão ligados à energia eólica onshore e offshore, solar, captura de CO 2, hidrogênio e novas tecnologias de combustíveis limpos.
Entre 2019 e 2020, foram investidos US$ 7 bilhões no país. O investimento no setor de energia alcançou um nível recorde, com 71% do total investido. A Equinor é responsável por uma grande parcela do montante, resultado de um plano de investimentos no Brasil anunciado em 2018.
Os setores marítimo e offshore celebraram contratos importantes durante esse período, que garantirão sua presença no Brasil por muitos anos. Atualmente, tais setores correspondem a 7% do total investido.
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