De acordo com os números levantados pelo Instituto Fecomércio Rio Grande do Norte e pelo IFRN, no Alecrim, circulam nas mais de 5 mil empresas, 3,1 milhões de pessoas por mês. O bairro é responsável por 25 mil empregos diretos. O gasto médio é de R$ 186,25.
A maioria dos consumidores que frequentam o bairro são da zona Leste (26,5%) e Norte (25,5%), dos quais 76,7% utilizam o comércio e os serviços do Alecrim como primeira opção. O dia de maior movimentação para o consumo é o sábado (33,3%), onde se buscam peças de vestuário (66,3%), calçados e acessórios (38%) e alimentação (27,5%).
O maior motivo de comprar no Alecrim para 54,2% dos entrevistados é o preço e 79,3% pesquisam os valores antes de efetuar a compra.
Já na Cidade Alta, as mais de 2,6 mil empresas instaladas no são responsáveis por 13 mil empregos diretos. No bairro, circulam 1,5 milhão de pessoas por mês que gastam, em média, R$ 149,33.
Os consumidores da zona Norte da capital são os que mais frequentam a Cidade Alta, com 42%, e tem como sábado o dia preferido para a compra (30%). O principal meio de transporte para fazer compras (67,7%) e ir ao trabalho (58%) é o ônibus (52,8%).
Para os dois bairros, tanto os empresários como os consumidores apontam como principais problemas o estacionamento e a segurança pública.
Os dados foram apresentados pelo diretor de Inovação e Competitividade da Fecomércio RN, Luciano Kleiber. “O trabalho do ECICS (Ecossistemas de Competitividade e Inovação em Comércio e Serviços) nesses dois bairros tende a ter efeitos positivos e muito grandiosos na circulação do comércio como um todo. Avaliamos os números levantados pelas nossas pesquisas de forma muito positiva. Também estamos identificando problemas históricos e começando a aprofundar tecnicamente os debates em torno desses problemas como, por exemplo, a questão dos estacionamentos, para então levá-los ao poder público e articular soluções viáveis”, afirmou.
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