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Opinião

18/12/2023

Especialista em saúde mental da UnP explica como lidar com as emoções de fim de ano

Período costuma ser marcado por ansiedade e sentimentos tristes

 

Por ser o último mês do ano e vir seguido de longos períodos de trabalho, estudos e diversas situações vividas que geram múltiplos sentimentos, Dezembro é o período que carrega forte simbologia quando o assunto é refletir sobre como anda a própria vida.

 

De acordo com Anderson Andrade, psicólogo e professor da Universidade Potiguar (UnP), integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, o período é marcado pelo encerramento de diversos ciclos, o que pode deixar o indivíduo mais sensível e propenso à ansiedade e episódios depressivos.

 

“É natural que a ansiedade se faça presente nesse período. As incertezas do futuro, a pressão para estabelecer novos objetivos e a reflexão sobre o que passou podem gerar inquietação. É importante compreender que a ansiedade faz parte desse processo de transição e podemos lidar com ela de maneira saudável”, explica o docente.

 

Ainda de acordo com Andrade, é essencial olhar para trás com gratidão, reconhecendo cada experiência como um degrau que serviu de impulso para o crescimento pessoal e profissional. “Afinal, cada desafio enfrentado nos fortaleceu e cada conquista nos impulsionou para frente”, acrescenta.

 

Autocuidado
Enquanto o ano se encerra é possível abrir espaço para a construção de novos objetivos. O momento pode ser ideal para traçar metas claras e realistas, de sonhar e planejar. Olhar para o futuro com esperança e determinação é uma das formas de encarar o começo de novos ciclos.

 

“Nesse sentido, reservar um tempo para o autocuidado é fundamental. Praticar atividades físicas, exercícios de respiração ou técnicas de relaxamento pode ajudar a diminuir a ansiedade. Além disso, buscar apoio em amigos, familiares ou profissionais qualificados pode ser reconfortante. Em situações mais intensas, é fundamental o acompanhamento psicológico e psiquiátrico”, ressalta o especialista.

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