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Nos últimos dez nos houve um aumento de 13,4% nos casos registrados de hepatite do tipo C.

Saúde

20/07/2022

Hepatite do tipo C foi a que mais apresentou alta de casos na última década no RN

Os últimos dez anos, com exceção dos números de 2022, foram marcados pela redução de casos de hepatites A e B no Rio Grande do Norte. No mesmo intervalo, porém, e na contramão dessa estatística, houve um aumento de 13,4% nos casos registrados de hepatite do tipo C. Os dados da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) chamam a atenção para a infecção justo no mês dedicado ao seu combate.

Segundo a infectologista e pediatra Silvia Fonseca, do Sistema Hapvida, as hepatites B e C são transmitidas pelo contato com sangue contaminado presente em objetos que podem vir a ser compartilhados. Também podem ser transmitidas da mãe portadora do vírus para o filho, principalmente, no momento do parto.

“Não existe uma vacina para hepatite C, mas há práticas que devem ser evitadas, como não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como lâminas de barbear e depilar, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings”, afirma a médica.

Silvia Fonseca ressalta a importância da testagem em mulheres grávidas ou com intenção de engravidar para prevenir a transmissão de mãe para o bebê. De acordo com ela, a profilaxia para a criança após o nascimento reduz drasticamente o risco de transmissão vertical. “As gestantes e suas parceiras sexuais devem realizar o teste durante o pré-natal, para que possam ser feitos os procedimentos de prevenção necessários”, explica ela.

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