O policial militar reformado Wendel Fagner Cortez, conhecido como Wendel Lagartixa (PL), teve sua prisão temporária revogada no fim da manhã de hoje (15). Além dele, o sargento da PM Francisco Rogério da Cruz também obteve a revogação da prisão.
Os dois foram denunciados por participação em triplo homicídio na Redinha, no mês de abril. A ordem de prisão contra o ex-policial João Maria de Costa Peixoto, o João Grandão, também foi anulada.
Na decisão, o magistrado José Armando Dias indeferiu o pedido do Ministério Público para alterar a prisão temporária para uma prisão preventiva. "Indefiro, pois, o pedido de prisão preventiva manejado pelo MP em desfavor dos acusados e, estando já encerrada a investigação policial, hei por bem revogar a ordem de prisão temporária anteriormente expedida em desfavor dos entes indiciados Wendel Fagner Cortez de Almeida, Francisco Rogério da Cruz (sargento da PM da ativa) e João Maria de Costa Peixoto", afirmou o juiz na sentença.
Denúncia
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ofereceu denúncia contra Lagartixa, Francisco Rogério, João Maria da Costa Peixoto, conhecido como João Grandão e um quarto suspeito de envolvimento por três homicídios consumados e três tentados, cometidos em Natal. Yago Lucena Ferreira, Rommenigge Camilo dos Santos e Felipe Antoniere Araújo foram mortos a tiros no dia 29 de abril deste ano, dentro de um bar no bairro da Redinha, na zona Norte da capital potiguar.
De acordo com Márcio Lemos, diretor da DHPP, os dois presos na Operação e o foragido participaram diretamente dos homicídios. Segundo o delegado, há fortes indícios que apontam que os acusados participam de um grupo de extermínio, mas o foco da operação foi somente o caso envolvendo o triplo homicídio na Redinha.
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