O presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar na tarde hoje (11), em conversa com jornalistas em Brasília, acerca do assassinato de um tesoureiro do PT. O crime ocorreu neste final de semana, em Foz do Iguaçu (PR), por um de seus apoiadores.
Na ocasião, Bolsonaro criticou quem destacou que o atirador era bolsonarista. Assim como fez em conversa com apoiadores pela manhã de hoje, ele citou Adélio Bispo, o homem responsável por tê-lo esfaqueado durante a campanha presidencial de 2018. ''Quando o Adélio me esfaqueou, ninguém falou que ele era filiado ao PSOL. Agora, o que eu tenho a ver com esse episódio (de Foz do Iguaçu)?'', disse o presidente.
Bolsonaro também afirmou ser contra qualquer ato de violência e disse ter sofrido disso na pele. ''A gente espera que não aconteça, obviamente. Está polarizada, a questão'', acrescentou o presidente da República.
Apesar de ter mencionado a polarização, ele declarou mesmo sem provas ou estatísticas que “o histórico de violência não é do [seu] lado. É do lado de lá”.
Esta é a terceira vez que Bolsonaro se pronuncia sobre o caso, que ocorreu na madrugada de ontem (10). Além da conversa com apoiadores pela manhã, ele se pronunciou ao final da tarde de domingo em suas redes sociais em repúdio a quem pratica violência contra opositores políticos, mas sem especificar o assassinato.
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