Oferecimento:
logo
Example news

Opinião

05/06/2023

Pesquisa mostra a turbulência sofrida pelo comércio varejista nacional em 2022

 

   Segundo o estudo “O Papel do Varejo na Economia Brasileira”, realizado anualmente pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o chamado Varejo Restrito (varejo de bens de consumo, exceto automóveis e materiais de construção) fechou 2022 com uma expansão nominal de 7,7%, movimentando R$ 2,14 trilhões e representando 21,6% do PIB do país

  . O Varejo Ampliado (incluindo automóveis e materiais de construção) avançou 8,4% no ano passado, para R$ 2,61 trilhões, e corresponde a 26,4% do PIB.

    Mais uma vez, o resultado do varejo foi superior ao do país: o PIB brasileiro teve em 2022 uma expansão de 2,9%, marcando uma desaceleração sobre os 4,6% do ano anterior. Este foi o sexto ano consecutivo de expansão do varejo, que desde 2016 vem superando o desempenho da economia como um todo.

    O ano de 2022 foi intenso para o varejo brasileiro. Saindo dos efeitos mais sérios da pandemia e recuperando parte das vendas represadas nos anos anteriores, o setor enfrentou um vento contrário trazido por turbulências políticas e econômicas.

    Com isso, o crescimento ficou aquém do registrado em anos anteriores, embora continue contribuindo muito para a expansão da economia.

     Na avaliação de Eduardo Terra, presidente da SBVC, os números do varejo mostram que a transformação digital do setor vem capacitando as empresas a entender melhor os consumidores e aumentar sua força em um ano desafiador.

    “As empresas que reforçaram seu relacionamento digital com os consumidores ampliaram suas possibilidades de interação e conhecimento dos clientes. Com isso, têm conseguido aproveitar melhor as oportunidades de mercado e se proteger das turbulências da economia”, analisa.

    Um dos aspectos em que a importância do varejo é mais relevante é o volume de empregos gerados pelo setor. A taxa de desemprego medida pelo IBGE recuou para 7,9% em dezembro (o menor patamar desde 2016), impulsionada pelo fortalecimento do varejo, que continua a ser o maior empregador privado do país.

 

    “Em 11 dos 12 meses de 2022, o varejo contratou mais do que demitiu, em um sinal claro de expansão dos negócios e da força empreendedora do setor”, afirma Terra.

    De acordo com o estudo, o varejo emprega 23,26% dos trabalhadores com carteira assinada, ou aproximadamente 9,93 milhões de pessoas.

 “O varejo é um setor muito resiliente e flexível, que responde rapidamente ao comportamento dos consumidores. Por isso, qualquer movimento de recuperação da economia brasileira aparece rapidamente no desempenho do setor e mostra sua capacidade de inovação”, comenta.

  A 10ª edição do estudo “O Papel do Varejo na Economia Brasileira” faz uma radiografia completa do setor varejista no País, analisa em detalhes sua participação na economia nacional, a capacidade de geração de empregos, traz números por segmento de atuação, mostra como a macroeconomia influenciou seu desempenho e revela os impactos da Covid-19 sobre o setor no ano passado.

SAIBA MAIS

     O estudo levou em consideração os números e levantamentos das entidades representativas dos seguintes segmentos: Franchising, Shopping Centers, Hiper e Supermercados, Bares e Restaurantes, E-commerce, Material de Construção, Farmácias e Drogarias, Livrarias, Perfumarias e Pet Shops.

    O levantamento mostra o cenário atual que caracteriza um novo ciclo para o setor varejista, desafiando empresas a continuar seu processo de expansão, perseguindo simultaneamente mais eficiência e competitividade.

 

Videocast

Podcast