Dados da FipeZap apontam que 42% dos brasileiros pretendem comprar um imóvel até o fim do ano. A grande procura se deve ao desejo de sair do aluguel e à necessidade de um imóvel maior.
Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a projeção de crescimento do setor em 2022 é de 3,5%.
De acordo com o especialista Fernando Lamounier, diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios, o número de famílias endividadas não para de crescer no país e isso é algo que precisamos levar em consideração quando falamos de compra de imóveis.
“É de suma importância que a pessoa tenha a certeza absoluta de que o imóvel escolhido satisfaz as suas preferências e necessidades, além de poder arcar com as despesas”, afirma.
Segundo pesquisa do Datafolha feita com 3.186 pessoas acima de 21 anos, em todas as regiões do país, apenas 45% dos brasileiros que querem comprar imóvel possuem planejamento financeiro.
A porcentagem sobe entre pessoas mais ricas (58% na classe A/B), com filhos (52%) e que moram em regiões metropolitanas (51%). Entre os que moram no interior, só 40% estão se planejando.
Para Lamounier, o consórcio é uma alternativa para o brasileiro que precisa se planejar para adquirir seus bens.
“As altas taxas de juros cobradas pelos financiamentos comuns têm afastado os consumidores dessa modalidade de crédito, ao passo que os consórcios, na maioria das vezes, trazem mensalidades que cabem no bolso do cidadão comum”, explica.
Dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) revelam que no primeiro semestre de 2022, o setor de consórcios teve recorde de cotas vendidas, com 1,85 milhão, crescimento de 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado. As cotas de vendas de imóveis cresceram 29%.
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