A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu hoje (25) que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive sete das dez apurações contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), ministros e ex-ministros do governo, além de congressistas aliados ao Planalto. As investigações foram abertas após o relatório final da CPI da Covid.
Dessas apurações em que o arquivamento foi solicitado, em cinco a comissão parlamentar de inquérito pedia o indiciamento de Bolsonaro. O presidente é acusado dos crimes de charlatanismo, prevaricação, infração de medida sanitária preventiva, emprego irregular de verba pública e epidemia com resultado de morte.
A PGR também pediu o arquivamento de apurações que envolviam os ministros Marcelo Queiroga (Saúde) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União); o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR); os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Braga Netto (Casa Civil); Élcio Franco e Hélio Angotti Netto (ex-secretários do Ministério da Saúde), Heitor Abreu (ex-assessor da Casa Civil) e o deputado Osmar Terra (MDB-RS).
No relatório final, a CPI acusou o chefe do Executivo Federal de ter cometido nove crimes. Ao pedir os arquivamentos, a PGR concluiu não haver indícios das práticas desses crimes. Com isso, das dez apurações abertas com base nas conclusões da CPI da pandemia, oito já foram arquivadas.
Com informações do G1
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