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A maré, que chegou a 2,6 metros na orla de Natal, segundo a tábua de marés.

Prefeitura interdita barracas na praia da Redinha por causa da maré alta

A Prefeitura de Natal intensificou as ações de contenção na praia da Redinha para evitar maiores danos provocados pela maré alta, registrada na madrugada desta quinta-feira (17), e que deve continuar até domingo (20). A Defesa Civil Municipal interditou 14 barracas, notificou quatro proprietários e determinou a demolição de duas estruturas devido ao risco de desabamento causado pelo avanço do mar.

A maré, que chegou a 2,6 metros na orla de Natal, segundo a tábua de marés, levou a Prefeitura a reforçar os sacos de areia que já estavam sendo usados para proteger as áreas afetadas. Desde a quarta-feira (16), equipes municipais realizaram vistorias e intensificaram os trabalhos em locais onde o mar já alcançou barracas e residências.

Das 14 estruturas atingidas e interditadas pela Defesa Civil, quatro barracas tiveram os proprietários notificados e duas foram demolidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semurb) devido ao alto risco de colapso. Outras oito edificações foram interditadas, mas os responsáveis não foram identificados.

A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) continua monitorando a situação em toda a orla de Natal, que vai da Redinha até Ponta Negra. O acompanhamento busca oferecer suporte tanto aos moradores quanto aos comerciantes da região. A Defesa Civil alertou que o maior risco de novos incidentes se estende até o próximo domingo. Todos os notificados foram orientados a desocupar as áreas de risco, embora alguns tenham optado por permanecer.

“As pessoas que não querem sair assumem o risco de ficar no local. Podem acionar a Defesa Civil a qualquer momento para serem levadas a um abrigo seguro. A maioria se comprometeu a deixar a área durante a maré alta e retornar para verificar as condições da estrutura. Caso ocorra uma piora e decidam sair, podem solicitar nossa ajuda pelo 190”, informou Fernanda Jucá, chefe de operações da Defesa Civil. Ela também ressaltou que a Prefeitura continua oferecendo abrigo e, em caso de necessidade, a possibilidade de solicitação de aluguel social para quem atender aos requisitos da lei do auxílio.

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