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Lula da Silva, Jair Bolsonaro, ciro Gomes e Simone Tebet.

Eleições

20/07/2022

Principais candidatos à presidência terão chapas oficializadas até próxima semana

Principais pré-candidatos ao Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro vão buscar o apoio dos seus eleitorados fiéis na semana de convenções partidárias que oficializam a corrida pelo Palácio do Planalto. Enquanto Bolsonaro deve usar o ato partidário como um grande evento em seu berço político, o Rio de Janeiro, Lula faltará à oficialização de seu nome pelo PT para fazer campanha de rua na região onde nasceu em Pernambuco. Ambos agem para cristalizar apoio nessas regiões.

A ausência de Lula no ato do PT em São Paulo – marcado para amanhã (21) – também dará tempo para que sua campanha continue na investida para pressionar uma aproximação com o MDB, que pretende lançar o nome de Simone Tebet no dia 27.

Pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes será oficializado hoje na convenção do partido e deve reforçar o discurso que fez há um mês em Fortaleza (CE), com críticas a Bolsonaro e a Lula. O pedetista usará parte do discurso para se colocar como o único candidato com um projeto de governo já apresentado e publicado em livro.

O PT trata a convenção desta semana como uma mera formalidade. A aposta do partido é fazer da convenção do PSB, que oficializa o ex-governador Geraldo Alckmin como candidato a vice na chapa de Lula, uma grande manifestação política. O próprio Lula deve comparecer à convenção nacional do PSB, que acontecerá no próximo dia 29, em Brasília.

Até lá, uma ala do MDB vai reforçar a pressão para enfraquecer ou até derrubar a candidatura de Simone Tebet. Até o momento, 19 dos 27 diretórios do partido declararam apoio à senadora, o que garante a convenção que confirma seu nome sem contratempos. Nesta semana foi, dirigentes do MDB em 11 Estados se reuniram com Lula. O grupo tenta uma articulação com o ex-presidente Michel Temer, mas o ex-presidente resiste. A interlocutores, Temer afirma que é difícil apoiar o PT enquanto Lula defende a revogação dos pilares do seu governo, como a reforma trabalhista. Nesta terça-feira, no entanto, ele se reuniu com uma ala emedebista que defende que a convenção nacional do MDB seja adiada até que se chegue a uma posição final sobre um suposto apoio a Lula.

Fonte: Estadão Conteúdo

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