Um parecer da área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que não houve irregularidades no pagamento de diárias de viagem aos procuradores da Lava-Jato e recomendou o arquivamento da investigação. O documento afirma que as ações dos gestores da força-tarefa "não implicou violação à regra da economicidade ou aos princípios do interesse público".
O principal alvo da investigação foi o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável por autorizar a criação da força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba e por autorizar os deslocamentos de procuradores de outros estados para atuarem lá, e o ex-coordenador Deltan Dallagnol, que requisitou membros de outros estados para reforçar a equipe da investigação.
O parecer, produzido pela Secretaria de Controle Externo da Administração do Estado, aponta que Janot limitou a oito o número de diárias de viagens a serem pagas mensalmente a um procurador que atuasse fora de seu local de origem. Além disso, no caso da designação de procuradores regionais (segundo grau na hierarquia da carreira) para a força-tarefa, a PGR estipulou Curitiba como lotação provisória deles, dispensando o pagamento das diárias. Eles recebiam uma gratificação menor, que o TCU entendeu como mais econômica do que as diárias.
Com informações de O Globo
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