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Opinião

11/01/2024

Veja como começar o ano sem sedentarismo; problema atinge mais de 50% da população

Cerca de 52% dos brasileiros raramente ou nunca praticam exercícios físicos. É o que constatou uma pesquisa do Serviço Social da Indústria (Sesi), realizada no ano passado.

O estudo também fez a associação entre a prática de atividades físicas e o adoecimento: 72% das pessoas que fazem exercícios com frequência não tiveram problemas de saúde no último ano.

Períodos como o início do ano geralmente são propícios para o começo de novos hábitos, de colocar em prática as resoluções de ano novo. Pensando nisso, o profissional de Educação Física Andresson Goulart, professor da academia Pulse, dá algumas orientações para quem está parado e quer sair do sedentarismo.

"A primeira coisa indicada a se fazer é procurar um profissional que te ajude e te incentive a evoluir e tomar gosto pelo exercício", destaca.

Para ele, não é necessário começar treinando cinco ou seis vezes por semana, mas aos poucos, se adaptando devagar e no próprio tempo. O importante é que os exercícios sejam incluídos como parte da rotina e haja foco.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é realizar pelo menos 150 minutos de atividade moderada semanalmente. "Ou seja, você pode se planejar para fazer os exercícios por 30 minutos, de segunda a sexta, ou por 50 minutos em três dias na semana", afirma o professor. 

Sobre a modalidade ideal, ele destaca que há muitas possibilidades: musculação, cardio, aulas coletivas, esportes em geral etc. "Quando o assunto é sedentarismo, não adianta começar por algo que não goste, porque o hábito pode durar pouco tempo".

Por fim, o profissional reforça que a prática de exercícios físicos contribui significativamente para a saúde física e mental. "É comprovado que as atividades auxiliam no combate ao estresse e sintomas de ansiedade e melhoram a qualidade do sono", diz.

Outros benefícios são: redução de sintomas depressivos; melhora da aptidão cardiorrespiratória; prevenção de doenças osteomusculares; estímulo ao ganho de massa magra e prevenção de doenças crônicas como hipertensão e diabetes.

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