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Opinião

11/08/2022

A mão fechada de Styvenson

Styvenson Valentim (Podemos) já disse que não vai aplicar nem “um real” de dinheiro próprio em sua campanha para o Governo do Estado. Está mais econômico que em 2018, quando disputou e obteve mandato de senador. Segundo registros da Justiça Eleitoral, ele movimentou quatro anos atrás R$ 44,5 mil, sendo a maior parte (R$ 24 mil) do próprio bolso — outros R$ 18 mil vieram de doações de pessoas físicas e R$ 2,5 mil, de financiamentos coletivos. Sem dúvidas, uma receita bem modesta para um projeto da envergadura que enfrentou em 2018. A conferir onde sua fórmula econômica vai levá-lo este ano. “Do meu bolso não sairá porra nenhuma”, garante ele, deixando escapar o linguajar pouco republicano. 

Detox aguardada

Não é apenas no plano financeiro que Styvenson surpreende. Ele também causou espanto ao dizer que não vai utilizar sua cota no horário eleitoral e, mais, que pretende ficar longe até do espaço que domina: as redes sociais. "Estou saindo de um autotratamento para desintoxicar da net", justificou ele. Sua declaração gerou de imediato em muitos (não necessariamente do meio político) a torcida para que cumpra a promessa. 

Mais eleição

Além das eleições gerais, um outro processo de votação vai movimentar as classes política e empresarial do Estado, o do futuro comando da Federação das Indústrias do RN (Fiern). Dois nomes despontam como candidatos à presidência: o atual diretor-tesoureiro da entidade, Roberto Serquiz, e o presidente do Sindicato da Construção Civil do Estado (Sinduscon/RN), Silvio Bezerra.

Calendário definido

A Fiern publicou ontem (10) o edital de convocação da sua eleição, definindo 30 de novembro como data da votação. A futura diretoria da Federação vai cumprir mandato entre 31 de outubro de 2023 e 30 de outubro de 2027.

Cena brasileira

É difícil fugir de adjetivações sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de aumentar o rendimento mensal de seus ministros para R$ 46 mil. Absurdo, é o mínimo. Ainda mais quando se sabe que a medida terá implicações ainda mais danosas aos cofres da viúva, já que vai beneficiar outras (poucas) categorias do Judiciário e do funcionalismo público. E mais ainda quando, no mesmo dia, ficou estabelecido que o salário mínimo chegará a fabulosos R$ 1.294,00. Tremenda bola fora. Mais uma empurrada goela abaixo de quem paga a conta de tudo.

Invasão potiguar

Uma legião de personalidades do Estado invade Brasília nesta quinta-feira (11) em razão da cerimônia de outorga da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho (OMJT), concedida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Receberão a comenda nomes de abrangência nacional, como o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sebastião Alves dos Reis Júnior, e a senadora e presidenciável Simone Tebet (MDB/MS), e potiguares como o prefeito de Natal, Álvaro Dias, o ex-prefeito e candidato ao Senado Carlos Eduardo e a senadora Zenaide Maia. O TST tem como atual presidente o potiguar Emmanoel Pereira.

Fugindo da privatização

A Federação do Comércio do Estado (Fecomércio/RN) começou a ouvir os candidatos a governador nesta semana. Fátima Bezerra (PT) e Fábio Dantas (Solidariedade) foram os primeiros participantes, em dias alternados. Além de apresentarem suas propostas, os governadoráveis receberam um documento contendo os principais pleitos dos segmentos que a entidade representa. Uma das propostas da Fecomércio é a privatização da Caern, medida controversa e que, por enquanto, não recebeu a adesão dos postulantes ao Governo. 

Próximo da lista

O “RN Em Foco”, nome do projeto da Fecomércio com os candidatos ao Governo, terá uma nova rodada no próximo dia 29, com o Styvenson Valentim.

Propaganda inclusiva 

A propaganda eleitoral começa na próxima terça-feira (16) e os partidos terão que cumprir as regras de acessibilidade no guia eletrônico de rádio e TV. Principalmente, utilizando recursos como legendas, janela com intérprete de Libras e audiodescrição nas peças oficiais de divulgação de seus candidatos. A recomendação já foi dada pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE/RN) e está sendo replicada em todo o país. 

Lições da Colômbia

A Colômbia, que acabou de empossar um presidente esquerdista pela primeira vez, também vive o debate sobre a participação de militares na política do país. Um dos mais influentes representantes das Forças Armadas daquele país, o coronel reformado José Luis Esparza, foi taxativo ao dar sua opinião sobre o assunto: “As tentativas de politizar as Forças Armadas nunca dão certo”.

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