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Opinião

23/04/2024

Coletivo CIDA (RN) leva a arte potiguar para o Chile 

O Coletivo CIDA, do Rio Grande do Norte, está participando do Mercado das Indústrias Culturais do Sul (MICSUR 2024), realizado em Santiago, Chile. Representados por dois de seus fundadores, Arthur Moura e René Loui, o coletivo tem se envolvido em diversas rodadas de negócios e atividades de networking durante o evento.

O MICSUR 2024 reúne delegações da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Uruguai, Peru e Paraguai, com o objetivo de estabelecer uma agenda colaborativa para o desenvolvimento de ecossistemas criativos na região da América Latina e Caribe.

René Loui, comentou sobre a experiência: "Nossa participação no MICSUR 2024 tem sido uma experiência verdadeiramente marcante e enriquecedora. Estar aqui, integrando a delegação brasileira a convite da OEI - Organização dos Estados Ibero-americanos, é um privilégio que nos enche de orgulho e entusiasmo."

Arthur Moura acrescentou: "Cada momento aqui reafirma nossa missão de crescer como artistas e como coletivo, inspirando e contribuindo significativamente para a diversidade cultural tanto do Brasil quanto além de suas fronteiras. Estamos gratos por cada conversa, cada novo conhecimento adquirido e por cada oportunidade de mostrar ao mundo nossas pesquisas artísticas e o que temos trabalhado ao longo desses últimos anos. Esperamos que nossa passagem pelo evento continue a abrir novos caminhos e trazer novas possibilidades para o Coletivo CIDA e principalmente para a dança brasileira”."

“A cada dia, absorvemos um pouco mais sobre as práticas artísticas e os modelos de gestão cultural de nossos colegas sul-americanos. Esses aprendizados são vitais, não só para a nossa evolução pessoal como artistas, mas também para a sustentabilidade e inovação do nosso coletivo. O intercâmbio de experiências e a exposição a diferentes formas de expressão cultural têm reforçado nosso compromisso com a produção de uma arte que é tanto local quanto universalmente relevante”, completa René.


Temporada da trilogia em dança-tragédia em Natal

Após o evento no Chile, o Coletivo CIDA retorna ao Brasil para apresentar, pela primeira vez, as três peças da Trilogia em Dança-Tragédia no Teatro Alberto Maranhão, dentro da programação do Abril das Artes. As apresentações ocorrem nos dias 28 e 29 de abril, sempre às 19h, em comemoração ao Dia Internacional da Dança, com entrada gratuita.

Arthur Moura também expressou entusiasmo sobre a primeira apresentação completa da trilogia em Natal: "Estamos extremamente empolgados e ansiosos pela primeira apresentação completa de nossa Trilogia em Dança-Tragédia aqui em Natal."

A primeira obra da trilogia, "Corpos Turvos" é uma chamada à consciência sobre a visibilidade e valorização de todos os corpos, principalmente aqueles frequentemente marginalizados. Em "Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome", aborda-se a arte como um espaço de liberdade e questionamento, inspirados pelas poesias de Stella do Patrocínio. E para fechar, "Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão" traz a reflexão sobre os limítrofes entre arte e insanidade na sociedade.

Todos os trabalhos são acessíveis por meio de Interpretação para LIBRAS e Audiodescrição. O acesso é gratuito. Os ingressos para as apresentações deverão ser retirados na bilheteria do teatro uma hora antes. 

Sobre o CIDA
 

O Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA ) é um núcleo artístico de dança contemporânea, fundado no ano de 2016 por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. O CIDA se destaca no cenário cultural por sua produção experimental e inclusiva.

Todas as informações sobre o CIDA podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do coletivo. acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida ou acesse: www.coletivocida.com.br

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