O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, 26 de abril, foi instituído pela Lei 10.439/2002, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e tratamento da doença.
A hipertensão é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetros de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9.
As principais causas, de acordo com o Ministério da Saúde, são: obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento, além do consumo exagerado de sal e hábitos alimentares não adequados. A prática de exercícios físicos regulares é um dos hábitos importantes para prevenção e controle da hipertensão.
De acordo com o profissional de Educação Física João Souza, professor da academia Pulse, movimentar o corpo diminui o percentual de gordura, auxilia nos níveis de colesterol e glicemia, fortalece os músculos e os ossos e contribui na melhora de todo o sistema cardiovascular.
"Os exercícios geram mais saúde de forma geral e diminuem os riscos de hipertensão, visto que os fatores citados, quando desregulados, são grandes causadores do aumento da pressão arterial", explica.
Para quem já é hipertenso, os exercícios contribuem diretamente na redução da pressão sanguínea exercida sobre os vasos. "O calor gerado no exercício é eliminado pela vasodilatação e a perda de líquidos (suor), o que leva o organismo à redução da pressão arterial pós-treino, controlando os níveis de pressão sanguínea".
Os exercícios aeróbicos, de acordo com João, são os que oferecem melhor resultado no controle da hipertensão: caminhada, corrida, bike etc. Mas alongamentos, musculação e yoga, por exemplo, também são ótimos aliados.
"Importante salientar que a intensidade dos exercícios precisa ser de leve a moderada e que o ambiente precisa ser ventilado ou climatizado, longe do sol quente e do tempo abafado", alerta o profissional. "Roupas leves, tênis confortáveis e hidratação antes, durante e após o exercício também são essenciais".
Por fim, o professor reforça a necessidade de aferição da pressão antes dos exercícios, não devendo ser maior que 160/100 mmHg, e depois, para identificar se houve variação na pressão arterial ao final da atividade.
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