A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio de seu Conselho de Turismo, se mobiliza na tentativa de revogar o decreto que exige vistos para passaportes estadunidenses, australianos, japoneses e canadenses.
Já enviou aos principais agentes públicos do setor no País, assim como para parlamentares do Congresso Nacional, ofícios que apresentam argumentos e dados sobre os prejuízos que a medida pode trazer.
Segundo a Federação, menos burocracia atrai mais turistas e mais gastos para a cadeia.
De acordo com dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), economias do G20 têm potencial de atrair um adicional de 122 milhões de turistas e gerar uma exportação no setor de US$ 206 bilhões em simplificações dos processos de vistos. Países da América do Sul, como Chile, Colômbia, Peru e Argentina, não exigem visto dos cidadãos norte-americanos, por exemplo.
Consequentemente, tornam-se mais atrativos aos turistas.
Atualmente, os Estados Unidos são o segundo país com desembarcados no Brasil, principalmente por meio aéreo – e fica atrás somente da Argentina.
Em 2022, entraram no País 441 mil norte-americanos, 54,2 mil canadenses, 25 mil australianos e 17,6 mil japoneses, os quais respondem por cerca de 15% do total de turistas que ingressam em terras brasileiras.
Frente aos números, a FecomercioSP afirma que é preciso ter um olhar de atenção dada a importância desses países.
O Ministério do Turismo aponta que, em 2016, os turistas estadunidenses despenderam, em média, US$ 1.234, mais que o dobro dos argentinos (US$ 549).
Dados positivos para um dos setores que mais sofreram durante o período de restrições impostos pela covid-19. De acordo com informações da FecomercioSP, o segmento deixou de faturar, entre 2020 e 2021, cerca de R$ 120 bilhões.
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