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Opinião

04/06/2024

RN registra número positivos na potência instalada e na geração própria de energia solar

     Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) o Rio Grande do Norte acaba de registrar 632,7 megawatts (MW) de potência instalada na geração própria de energia solar.

      O estado possui mais de 65 mil conexões operacionais de energia solar em telhados e pequenos terrenos, espalhadas por 167 cidades, ou 100% dos municípios da região.

    Atualmente são mais de 66 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.

     Desde 2012, a modalidade já proporcionou ao Rio Grande do Norte a atração de R$ 3,1 bilhões em investimentos, geração de mais de 18 mil empregos e a arrecadação de R$ 900 milhões aos cofres públicos.

     Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, o crescimento das instalações de sistemas de energia solar pelos consumidores brasileiros é reflexo da popularização da tecnologia no território nacional.

   “Analistas de mercado apontam que, apenas em 2023, os painéis solares registraram queda de cerca de 50% no preço médio final, ampliando a atratividade e o acesso por consumidores brasileiros de diferentes perfis”, comenta.

  Para Ronaldo trata-se do melhor momento para se investir em sistemas solares em residências, empresas e propriedades rurais. E ainda há um enorme potencial de crescimento do uso da tecnologia fotovoltaica, já que o Brasil possui cerca de 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica no mercado cativo”, complementa.

     Já Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta que o avanço da energia solar é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população.

    “O avanço da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros. Além de contribuir diretamente para geração de emprego e renda, economia no bolso dos consumidores e redução das emissões de poluentes, a tecnologia fotovoltaica na geração própria reduz o uso da infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e diminuindo perdas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos”, conclui Sauaia.

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